ESTIAGEM INTERNA
Se a poesia cala no peito exausto
e a dor inibe meu pensamento,
queimando os versos em holocausto,
só resta o suspirar de um lamento...
No estio da inspiração o pranto desce
e umidece o deserto que se fez,
os lábios murmuram uma prece,
pra aliviar a alma da aridez...
Donde virá a quimera me enlaçar?
E fazer-me refém de um sonho belo,
trazendo-me novas asas pra voar.
Anseio reconstruir meus castelos,
colher mil flores belas no jardim
atear o fogo do amor em mim...
(imagem do Google)
Se a poesia cala no peito exausto
e a dor inibe meu pensamento,
queimando os versos em holocausto,
só resta o suspirar de um lamento...
No estio da inspiração o pranto desce
e umidece o deserto que se fez,
os lábios murmuram uma prece,
pra aliviar a alma da aridez...
Donde virá a quimera me enlaçar?
E fazer-me refém de um sonho belo,
trazendo-me novas asas pra voar.
Anseio reconstruir meus castelos,
colher mil flores belas no jardim
atear o fogo do amor em mim...
(imagem do Google)