Soneto Inodoro
Eu vi a dor da arte entre telas melancólicas,
Uma parte que me tomou torturando o amor,
Que encontrou imprecações mortas,
Debaixo de uma árvore que chora a mais sentida alegria.
As loucas liberdades nuas,
Às vezes, me encontro sujeito ao oculto,
Serei breve quando atento,
Serei pobre a todo o momento.
Amor que cabe numa flor,
Infinito que cabe nos olhos do amor,
Mulher que exibe a mais pura cor da paixão.
Triste os versos repetidos,
Poeta maldito inconsequente,
Que amarrou a guerra em um verso de amor.