Soneto Inodoro

Eu vi a dor da arte entre telas melancólicas,

Uma parte que me tomou torturando o amor,

Que encontrou imprecações mortas,

Debaixo de uma árvore que chora a mais sentida alegria.

As loucas liberdades nuas,

Às vezes, me encontro sujeito ao oculto,

Serei breve quando atento,

Serei pobre a todo o momento.

Amor que cabe numa flor,

Infinito que cabe nos olhos do amor,

Mulher que exibe a mais pura cor da paixão.

Triste os versos repetidos,

Poeta maldito inconsequente,

Que amarrou a guerra em um verso de amor.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 26/05/2011
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