A FEITICEIRA

ANSIOSA percorro a cidade.

À toa, alheia, sem direção.

Uns me saúdam com graciosidade,

outros me acenam apenas com a mão.

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Há quem diga: poetisa predileta?!...

Só um me diz: "poetisa feiticeira (!i!)

Pra te encontrar, enfrento chuva, sou atleta,

dou-te meus braços pra te servir de cabeceira”.

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Sua atenção, eu chamo por pensamento.

Não adianta negar porque eu sinto.

Sua covardia é ser fraco, eu lamento...

Vai sofrer muito, é verdade, eu não minto.

Não é feitiço_ não precisa_ é o destino

De quem ama e não enfrenta o instinto (!i!)

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As "aspas" falam por mim.

Geneci Almeida

26/05/11

Geneci Almeida
Enviado por Geneci Almeida em 26/05/2011
Reeditado em 08/07/2011
Código do texto: T2995141
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