O AMOR QUE AINDA HÁ
Subiu à face um calor
Vindo do peito, sonante
Íris deveras brilhantes
Lábios cantando o amor
Sentindo a cada instante
Tamanho sintoma e fulgor
Cura o hematoma e a dor
Da sequidão berrante
Do mundo cemiterial
Sombrio, soprando o lixo
Mostrando a morte, mentindo
Falando bem do mal
Forçando a ser um bicho
Contudo, vive a paz, sorrindo