Ah, Dona Eliete...

Dona Eliete não assume nada.

De sua boca, não ouvi "me desculpe"

Mesmo que vejam a culpa estampada,

Ninguém me viu, não fui eu, não me acuse!

E aquela garrafa verde de vidro

Que desapareceu da geladeira?

Me disse que até a teria visto,

E que a mesma caiu de brincadeira.

Olha: não culpe sua mãe da asneira

Como assim foi cair de brincadeira?

Meio confuso, perguntei então.

Só peguei a garrafa e pus na pia

Ela era desatenta e não sabia.

Ao invés de obedecer, quis o chão.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 26/05/2011
Reeditado em 26/05/2011
Código do texto: T2994645
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