Ah, Dona Eliete...
Dona Eliete não assume nada.
De sua boca, não ouvi "me desculpe"
Mesmo que vejam a culpa estampada,
Ninguém me viu, não fui eu, não me acuse!
E aquela garrafa verde de vidro
Que desapareceu da geladeira?
Me disse que até a teria visto,
E que a mesma caiu de brincadeira.
Olha: não culpe sua mãe da asneira
Como assim foi cair de brincadeira?
Meio confuso, perguntei então.
Só peguei a garrafa e pus na pia
Ela era desatenta e não sabia.
Ao invés de obedecer, quis o chão.