Virginiana

Do fundo da tua imaculada retina

Para o interior puríssimo de teus átrios

Jovem, caríssima virginiana; menina!

Assim que a realidade me toca em teus lábios

Adentro teus impares desejos honrosos

De ser melhor a cada dia em que vives

Muito além de teus méritos gloriosos

E de até onde, tímida me convides!

Penetrar os vazios de tua alma

Curando e preenchendo todos os espaços

Cuidando pra que não erres nenhum de teus passos

Enquanto tu me pastoreias

Oh sim! – como a mais bela das sereias –

A frente dos cardumes coloridos desse mar!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 25/05/2011
Código do texto: T2993179
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