Virginiana
Do fundo da tua imaculada retina
Para o interior puríssimo de teus átrios
Jovem, caríssima virginiana; menina!
Assim que a realidade me toca em teus lábios
Adentro teus impares desejos honrosos
De ser melhor a cada dia em que vives
Muito além de teus méritos gloriosos
E de até onde, tímida me convides!
Penetrar os vazios de tua alma
Curando e preenchendo todos os espaços
Cuidando pra que não erres nenhum de teus passos
Enquanto tu me pastoreias
Oh sim! – como a mais bela das sereias –
A frente dos cardumes coloridos desse mar!