Soneto do infinito

Meu dom é minha doce sina.

Escrevo o que sinto mais do que vejo.

Escrevo apenas o que desejo.

Na minha infinita mente.

Como odeio a luz do sol,

Que revela todo o possível.

Como almejo a luz da lua,

Que calmamente mostra-me o impossível.

Minha vida passa em versos,

Que escrevo simplesmente,

Doces, lindos, perversos.

Tornei-me parte do que tenho escrito.

Despedaçando-me nas palavras,

Vou versando no infinito.

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 24/05/2011
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