Soneto do infinito
Meu dom é minha doce sina.
Escrevo o que sinto mais do que vejo.
Escrevo apenas o que desejo.
Na minha infinita mente.
Como odeio a luz do sol,
Que revela todo o possível.
Como almejo a luz da lua,
Que calmamente mostra-me o impossível.
Minha vida passa em versos,
Que escrevo simplesmente,
Doces, lindos, perversos.
Tornei-me parte do que tenho escrito.
Despedaçando-me nas palavras,
Vou versando no infinito.