A MORTE DO POETA
O que mais pode o teu querer desejar,
alem do último suspiro desse amor?
Que dou-te sem ressentimento, ó flor.
apesar de todo esse meu penar.
Foste a virtual musa a inspirar,
o poeta que agoniza de dor.
Não mais escreve e nem consegue por,
um fim decente a esse seu caminhar.
Do muito pouco que restou-me agora
Que consegui juntar pelo caminho.
Dou-te, é teu. Subscrito: de quem te adora.
Mas se ainda nesta hora, não estás pertinho,
Do sonho que vai lentamente embora,
Então, é tarde amor. Morrerei sozinho.