Minha Cruzada.
Atravesso o deserto da insensatez, que amarga meus olhos.
Espinhoso esta jornada aflitiva, que desfaz meus sonhos.
Desfaz sonhos, mas não aquila a cruz...
Que exalta-se em poemas, e coerências.
vislumbro as cinzas dos passados heróis...que como mártires...
Foram até o fim. Até o fim que lhes impuseram...
Sem disistir, os Chez, Zumbis, Tiradentes, Gracos Babeufs...
Seguiram o curso de suas cruzadas.
E parafraseando Darcy, que lutou como um cruzado: Eu me vou.
Por entre os desdenhosos sorrisos amarelados do ócio e do desmando.
Eu atravesso as barreiras do tempo e espaço...
Eu me esvaio de saudade de filho, da dor do desemprego...
Mas enceno peças dos livros que faço, e como um querubim...
Voo por sobre o Mar virulento das iniquidades dessa geração/torpor.