Minha Cruzada.

Atravesso o deserto da insensatez, que amarga meus olhos.

Espinhoso esta jornada aflitiva, que desfaz meus sonhos.

Desfaz sonhos, mas não aquila a cruz...

Que exalta-se em poemas, e coerências.

vislumbro as cinzas dos passados heróis...que como mártires...

Foram até o fim. Até o fim que lhes impuseram...

Sem disistir, os Chez, Zumbis, Tiradentes, Gracos Babeufs...

Seguiram o curso de suas cruzadas.

E parafraseando Darcy, que lutou como um cruzado: Eu me vou.

Por entre os desdenhosos sorrisos amarelados do ócio e do desmando.

Eu atravesso as barreiras do tempo e espaço...

Eu me esvaio de saudade de filho, da dor do desemprego...

Mas enceno peças dos livros que faço, e como um querubim...

Voo por sobre o Mar virulento das iniquidades dessa geração/torpor.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/05/2011
Código do texto: T2989849
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