Lembrança vazia

Havia um grande vazio em seu peito...

Sem origem e causa, mas existia

Nada entendia da ausência o conceito

Apenas esta coisa incontida vazia

Era a falta atrevida nunca sentida

Que chegara como a rajada de vento

Varreu as belas lembranças de vida

E fez do dia um mar de desalento

Viveu este vazio em meio ao desencanto

Da lagrima que rolava na face sombria

Daquele menino que habita seu pranto

Lá fora o vento entoava nova cantiga

Trazendo ao seu coração uma calmaria

No aconchego da saudade tão antiga.

Toninho

23/05/2011

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 24/05/2011
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