QUANDO SE É MOÇO
Brincavas, douta ao relento
Apalpando os seios nus,
Vendo os meus olhos atentos
Sob o alpendre, na luz
Afagavas teus anseios...
Eu a fitar-te me pus...
Vinhas beijar-me em meio
De flores brancas e azuis.
Com a voz tão doce e com medo
Balbuciavas amor,
Segredavas teus segredos,
E entre segredos, a flor
Vinhas meus lábios tocar...
E eu cheio de pudor...