AO VOLTAR AO BERÇO DE MINHA INFÂNCIA
Velha cacimba, tu ainda persistes
Neste terreno abandonado e só,
Nem mais o esteio lá da casa existe,
E das paredes, não distingo o pó,
Tu és apenas esse marco antigo
Onde vivemos nossa juventude.
E tudo me retorna ao estar contigo,
E o velho sonho ainda aqui se ilude...
Ah! Se pudesses segredar-me agora
As coisas que eu disse aos meus amigos,
E outras que eu perdi ao ir-me embora!
E hoje outra vez aqui contigo
Eu lembro-me das noites de outrora e,
Do meu primeiro amor aqui vivido.