(Para Maria Amélia)

A mulher amada, meu caro amigo poeta,
É como uma plácida lagoa na montanha
Ou uma estrela orientando um peregrino
Uma tocha crepitando em noite escura.

A mulher amada, meu caro amigo poeta,
É como uma onda em oceano turbulento
Que vai e vem sem sequer marcar visita
E deixa o sal na praia dos nossos lábios.

A mulher amada, meu caro amigo poeta,
É como doce mistério segredado ao vento
Porém muito claro ao coração do amante.

A mulher amada, meu caro amigo poeta,
É o amanhecer daquela noite de plenitude,
Em que todos os sonhos foram realizados.


João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 22/05/2011
Reeditado em 22/05/2011
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