Torrencial!
Os jardins, e todos os olhos que viam, e narizes que cheiravam.
Todos os gestos e mãos e pés, e bocas que amavam.
Em meio a torturas seculares, e brochuras que apagavam.
O salto do homem, do mar para terra é nada.
Os bosques, a pseudo-calmaria das tardes, agora, queimavam.
Os vagalumes descentes que rebrilhavam...
As inocentes e irrizórias pessoas que passavam...
E os rios, mares, lagos e poças onde andares: Devastados.
E a torrente que não cessa seus lagares.
E o delírio que invade, e amortece o silicone: Que escorre.
Entre as penas e cruezas mais audazes.
Veio desmoranando todos os lugares. E não tem pressa: O desastre.
Ele apenas é torrencial e invade. Cumpre-se e mata os covardes.
Ele é cinzel e destarte fere e abate.