Negrume...

Como dever ser...perecer em mais uma notícia, que urge...

Que evoca, o espirito da sensação de impunidade...Que avassala.

Como lâmina de guilhotina que pune as vidas every day.

Paragens diversificadas, contém o fim.

Como engolir o choro, e fazer pose de Bandido, sendo o retrato da dor. Diante de holofotes narcisistas que insistem na melhor foto.

Como ver o corpo de seu querubim, aquele que mamou em ti.

E que na madrugada mais fria procurou se aconchegar em teu calor.

Que sensação de abandono, morar no Brasil, e blindar o carro, de um filho que precisa chegar lá...Vencer...graduar, viajar. Dentro da melhor Universidade, há um corpo inerte, ali debalde, sem viço, sem fé.

Tiro na cabeça, sonhos na lixeira, trauma eterno e maternal.

Rosto no pó, e os outros pós, continuam aí, gerando mortes sem dó.

Os geradores de tudo, ainda não foram atingidos, seus filhos...

escapam sempre....mas o Felipe não: Sua mãe e pai, sabem disso.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/05/2011
Código do texto: T2980753
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