Sombra Maldita
Está de volta o medo, a sombra maldita
Frieza da palavra bem morta e proscrita
No tornado de ocas ilusões todos jazem
Num frenesi de consumo todos se fazem
Está de volta o sangue morto, a vida aflita
Não pedes que venha, nem que se permita
Simplesmente chega solitário, não o trazem
No mal singular as vaidades se comprazem
Criam laços indivisíveis, átomos de misérias
E a exclusão de todas as coisas mais sérias
Envolvente, dissidente, fria e contundente
Assim vem a sombra da alma, é temente
Demente e ali não há mais luz alguma
Não há mais nada, não se permite, suma!
Lord Brainron