Sombra Maldita

Está de volta o medo, a sombra maldita

Frieza da palavra bem morta e proscrita

No tornado de ocas ilusões todos jazem

Num frenesi de consumo todos se fazem

Está de volta o sangue morto, a vida aflita

Não pedes que venha, nem que se permita

Simplesmente chega solitário, não o trazem

No mal singular as vaidades se comprazem

Criam laços indivisíveis, átomos de misérias

E a exclusão de todas as coisas mais sérias

Envolvente, dissidente, fria e contundente

Assim vem a sombra da alma, é temente

Demente e ali não há mais luz alguma

Não há mais nada, não se permite, suma!

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 19/05/2011
Código do texto: T2979529
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