QUANDO VÊM AS TARDES
Tarde, infinda tarde... Como és triste
Quando me lembras minha mocidade,
Fora em um banco de praça que tu viste
O único beijo que em Marlene eu dava...
E em tantas outras vezes repetistes
No mesmo palco tão formosa e bela.
Malgrado teu esforço que persiste,
Não foras tão bonita quanto aquela.
E hoje aqui distante, enluarada,
Encontras-me ao relento inda pensando
Naquela linda face que eu amava...
E ainda hoje aqui, me vês chorando
Seguindo o meu destino nesta estrada e
Daquele amor ainda me lembrando.