O quinhão

Achei um pedacinho de liberdade

Um quinhão perdido, uma vontade

Quase preso clamei por justiça

Ignorando a triste e vazia premissa

Que ser só é devoção sem paridade

É uma oblíqua prisão sem bondade

É um pedacinho enorme que enfeitiça

A sede que no deserto o fogo atiça

Vi os mares que eram revoltosos

E as sombras dos cães raivosos

De tudo desviei e escondido achei

O ninho que nunca antes reparei

Liberdade que pareceu uma ilusão

Libertada a mente e o próprio coração.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 18/05/2011
Código do texto: T2977650
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