O quinhão
Achei um pedacinho de liberdade
Um quinhão perdido, uma vontade
Quase preso clamei por justiça
Ignorando a triste e vazia premissa
Que ser só é devoção sem paridade
É uma oblíqua prisão sem bondade
É um pedacinho enorme que enfeitiça
A sede que no deserto o fogo atiça
Vi os mares que eram revoltosos
E as sombras dos cães raivosos
De tudo desviei e escondido achei
O ninho que nunca antes reparei
Liberdade que pareceu uma ilusão
Libertada a mente e o próprio coração.
Lord Brainron