Inconstante
Aprisionado a essa distancia, eu observo
Pela tela do meu computador
O desenrolar dos fatos e me reservo
Ao silêncio, diante de tanta dor
Usaste tua imaturidade como espada
Ferindo outros em nome do mesmo amor
Que me declaraste quando embriagada
Que restará disso quando eu me for?
Nunca entendi tua relutância
Em afastar de ti o teu passado
Nem toda esta tua inconstância
Me pergunto como podes ter amado
Tão intensamente e com tanta freqüência
e de forma tão rápida ter desamado