Inconstante

Aprisionado a essa distancia, eu observo

Pela tela do meu computador

O desenrolar dos fatos e me reservo

Ao silêncio, diante de tanta dor

Usaste tua imaturidade como espada

Ferindo outros em nome do mesmo amor

Que me declaraste quando embriagada

Que restará disso quando eu me for?

Nunca entendi tua relutância

Em afastar de ti o teu passado

Nem toda esta tua inconstância

Me pergunto como podes ter amado

Tão intensamente e com tanta freqüência

e de forma tão rápida ter desamado

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 17/05/2011
Reeditado em 17/05/2011
Código do texto: T2976043
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