SONETO DA ESPERANÇA
Esperei por tanto tempo
A esperança florir
Reguei, podei, cheguei terra
E nada da flor se abrir
Então nós, os jardineiros,
Em uníssono a gritar
Dissemos abra-te agora
Após tanto relutar
Foi lindo vê-la se abrindo
Uns chorando, outros sorrindo
Numa frenética ilusão
Mas era tudo utopia
E antes que findasse o dia
Vi as pétalas no chão
Saulo Campos
Itabira MG