VISÃO DA LUA CHEIA
O sono pesando as minhas pálpebras cansadas,
Inda tento sentir o meu pulso palpitante
Na noite inda menina, nas horas apressadas
Para me ver dormindo, ou me fazer amante.
Mas não posso ser amante sem o amor dela,
Meu ombro tenso que as vezes maneia
O meu olhar voltado para a janela
Busca a pura visão da lua cheia.
Aquela esfera de prata que a noite encanta,
Me rouba o sono, quando a coruja canta,
Essas estranhas, obscuras vagas noturnas.
E a lua me sorri por entre as constelações
Noite única de amor, de mágicas ilusões,
E todas elas me acenam sortunas.
(YEHORAM)