Oh rio ingente, liberta-me, leve-me contigo
Nas águas buliçosas, eu seguirei a sacudir
Flutuando em seu dorso, menino, suspirando
No novo cenário que as curvas hão de exibir
Conduza-me no teu leito imanente e azul
Para o mar desconhecido, mistério extremo
Onde meu corpo um barquinho de papel
Irá se perder e se issolver de gozo pleno
Os raios esmorecidos do pôr do sol tristonho
Como liras de cordas estiradas de um sonho
Na sua face serena, como ouro, se põem a raiar
No oceano que é seu termo final e sua majestade
Onde sucumbes num crepúsculo de humildade
Dorme o segredo da eternidade que vivo a buscar!
Nas águas buliçosas, eu seguirei a sacudir
Flutuando em seu dorso, menino, suspirando
No novo cenário que as curvas hão de exibir
Conduza-me no teu leito imanente e azul
Para o mar desconhecido, mistério extremo
Onde meu corpo um barquinho de papel
Irá se perder e se issolver de gozo pleno
Os raios esmorecidos do pôr do sol tristonho
Como liras de cordas estiradas de um sonho
Na sua face serena, como ouro, se põem a raiar
No oceano que é seu termo final e sua majestade
Onde sucumbes num crepúsculo de humildade
Dorme o segredo da eternidade que vivo a buscar!