Aldeias
Os cartapácios da existência confirmaram suas rubricas
Ante os fatos próprios e lúdicos das emoções reditas
Quando trocamos saliva em um beijo estonteante e venéreo
Fundido único e homogêneo ao sentimento mais etéreo
Que as estrelas iluminam do universo em movimento
Feito tuas pupilas que sugam-me ao acalento
De tais braços e abraços de conforto inconfrontável
Tornando-se o berço do sentimento mais afável!
Aflora dos teus mais profundos vales
O amor dançante ao qual alegre valseias
Pelas ruas embandeiradas e alegres das aldeias
Que de sonhar e amar reais tornaram-se
Transgredindo, transcendendo e expondo o interno
Gritar esbravejante a tal amor, que seja eterno!