SEM O AMOR NÃO HAVERIA VIDAS
O amor, esse coitado
Que vem na gente viver,
Quase sempre desprezado,
Quase sempre a sofrer.
Esse inquilino do peito
É um parasita de nós,
Um frágil ser, imperfeito:
Sem atitude, sem voz.
Tanta tristezas nos traz,
Em tantos sonhos nos leva,
E é em tantas vezes capaz
De ser a luz e ser trevas.
O amor é apena quem faz
A vida ser curta e breve.