SEM O AMOR NÃO HAVERIA VIDAS

O amor, esse coitado

Que vem na gente viver,

Quase sempre desprezado,

Quase sempre a sofrer.

Esse inquilino do peito

É um parasita de nós,

Um frágil ser, imperfeito:

Sem atitude, sem voz.

Tanta tristezas nos traz,

Em tantos sonhos nos leva,

E é em tantas vezes capaz

De ser a luz e ser trevas.

O amor é apena quem faz

A vida ser curta e breve.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 16/05/2011
Código do texto: T2974232