Insegurança


Porque sou assim tão insegura?
Às vezes, que me amas, acredito,
Outras, a dúvida me tortura
E meu padecer torna-se infinito!

Entram os sentimentos em conflito:
Dúvida ou Certeza? Eis a questão.
Mas, se confiança em ti deposito,
Por que maltrato assim meu coração?

Acreditando, ou duvidando,
Eu continuo te amando
A cada dia com mais ardor

E, mesmo na incerteza,
Sigo, da vida, a correnteza,
Levada pelo barco do amor!



Porto Alegre/RS
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 14/05/2011
Reeditado em 21/04/2020
Código do texto: T2969564
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