Sem sentido

Em tudo que faço, me espanto

Ao ver-te ali inserido

Objeto preferido

De minh’alma, o mor encanto.

Pensamento mais querido

Às vezes riso, ora pranto

Esperança e desencanto

Amor lúcido e enlouquecido.

Vejo-te em todo canto

A extasiar minha libido

Levando-me furor e acalanto

Sinto-te em mim imbuído

E esse querer é tanto

Que nem lhe acho o sentido.