Soneto do amor solitário
Amei-te tanto no passar da hora,
Que o meu coração sentiu tanto fervor,
Na espera de um momento sem demora,
Desse grande amor que era tão acolhedor.
Amo-te dentro de um corpo que chora,
Na solidão de um sonho imaginário,
Trago dentro de mim o amor que aflora,
Na mais pura verdade, solitário.
De tanto amar-te esqueci do mundo,
Deixei a saudade esquentar meu trono,
Esqueci do meu amor mais profundo.
Surge a dormência triste de um sono,
Que cala na alma, no ventre, em segundo,
E desse amor solitário, o abandono.
Amei-te tanto no passar da hora,
Que o meu coração sentiu tanto fervor,
Na espera de um momento sem demora,
Desse grande amor que era tão acolhedor.
Amo-te dentro de um corpo que chora,
Na solidão de um sonho imaginário,
Trago dentro de mim o amor que aflora,
Na mais pura verdade, solitário.
De tanto amar-te esqueci do mundo,
Deixei a saudade esquentar meu trono,
Esqueci do meu amor mais profundo.
Surge a dormência triste de um sono,
Que cala na alma, no ventre, em segundo,
E desse amor solitário, o abandono.