FUMAÇA...
Quero dedicar este soneto ao amigo Giovanni Pelluzzi, que tem acompanhado minhas publicações sempre com muito incentivo. Obrigado Pelluzzi! Um abraço.
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Vamos pular as poças de opróbrios,
Articular a alma, sensitiva;
Dialogar nos ventos mais sóbrios,
Pelas sombras do amor, tão lenitivas!...
Vamos ouvir a canção, mais alheia,
Conhecer outros mundos, as pessoas!...
Não vem, em canto, o mar, por toda areia?
Não é no mesmo vento que tudo voa?...
Soubessem, todos, nós, desta passagem,
Desta vida, presente... Ah, viagem!
Mas, ela tem um prazo prá consumo!...
Então, irmão, a vida, esta paisagem,
Tudo é de nós, por dádiva, bagagem,
Mas, se esvai qual fumaça de um fumo!....
Aarão Filho
São Luís-Ma, 13 de maio de 2011