Soneto n.202
CUBRAM-ME DE ROSAS
Ah! Cubram-me de rosas agrestes
no dia em que me for - sozinha -
feito uma alma que ali caminha
nua, e sem suas terrenas vestes.
Cubram-se de rosas... e ciprestes
num arranjo de laços com fitinha,
murmurando uma mágica ladainha,
sob o azul de cinco arcos celestes.
Não conteste: se eu mudo de porto,
apenas o meu cansaço estará morto,
se só deste lado não sinto ou sorrio.
Ainda assim eu quero rosas delicadas
margeando as minhas novas estradas,
como se ora navegasse um florido rio!
Silvia Regina Costa Lima
22 de fevereiro de 2011
Obs: Não estou mórbida nem desejando partir, é apenas mais um soneto do meu eu-lírico.
CUBRAM-ME DE ROSAS
Ah! Cubram-me de rosas agrestes
no dia em que me for - sozinha -
feito uma alma que ali caminha
nua, e sem suas terrenas vestes.
Cubram-se de rosas... e ciprestes
num arranjo de laços com fitinha,
murmurando uma mágica ladainha,
sob o azul de cinco arcos celestes.
Não conteste: se eu mudo de porto,
apenas o meu cansaço estará morto,
se só deste lado não sinto ou sorrio.
Ainda assim eu quero rosas delicadas
margeando as minhas novas estradas,
como se ora navegasse um florido rio!
Silvia Regina Costa Lima
22 de fevereiro de 2011
Obs: Não estou mórbida nem desejando partir, é apenas mais um soneto do meu eu-lírico.