Cidades
Ando entre as cidades, e vejo pessoas, sem rumo.
Nas lojas, nas sobras de um mundo em reta final.
Ponto obscuro, esse prejuízo que estatela, que sucumbe.
A cidade, a festa, o estupro social, de um país, sem meta.
As vidinhas entrosadas, dentre as matanças, e manias.
Os becos, as mentiras, e as mortes sem fim...
Nestas cidades, que pululam de gente, e de dor.
As pessoas nem sabem dos seus hediondos destinos.
Metrópoles, megalópoles, vícios, crimes, injustiças...alagando.
Palafitas, dormitórios, favelas, pestes, tiros, crianças mortas,]
Que caem de mãos inumanas: Atiradas dos altos prédios.
As mãos dos "Homens/dinheiro" que nem sabem o que fazem...
Só sabem seguir o seu mestre sem querubim...
Nessas imensas e vultuosas "New Yorks"....brasileiras...
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