Cidades

Ando entre as cidades, e vejo pessoas, sem rumo.

Nas lojas, nas sobras de um mundo em reta final.

Ponto obscuro, esse prejuízo que estatela, que sucumbe.

A cidade, a festa, o estupro social, de um país, sem meta.

As vidinhas entrosadas, dentre as matanças, e manias.

Os becos, as mentiras, e as mortes sem fim...

Nestas cidades, que pululam de gente, e de dor.

As pessoas nem sabem dos seus hediondos destinos.

Metrópoles, megalópoles, vícios, crimes, injustiças...alagando.

Palafitas, dormitórios, favelas, pestes, tiros, crianças mortas,]

Que caem de mãos inumanas: Atiradas dos altos prédios.

As mãos dos "Homens/dinheiro" que nem sabem o que fazem...

Só sabem seguir o seu mestre sem querubim...

Nessas imensas e vultuosas "New Yorks"....brasileiras...

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Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 12/05/2011
Código do texto: T2966418
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