Antiga rua de sol;
As passadas e mistérios não se findam bem ali.
Naquela rua de sol, que antes, já vi.
As construções resvalando sobre o ócio, ou sobre mim...
Não são como árvores amanhecidas, na ternura do dia.
As tênues passadas, de transeuentes preocupados...
Não são as passadas daqueles de há trinta anos...ou mais...
Os pés salutares, agoram são de outros ancestrais.
Eles vem e vão, pela antiga rua de sol.
Escoa o trânsito, escoa a paz, mas a fala do rapaz, que fala, na lojinha
de consertos...é a mesma, e emociona, quando diz de meu pai.
Ele lembra, e ri, ele lembra e chora...
E literalmente no meio, desta antiga rua de sol, eu vejo o vento,
Que não se perdeu não! Ele roda, ele entoa, as mesmas canções...
Que serão as de sempre, diante da voz do Tempo.