RUA DOS QUÉRULOS

Meus dias são sós, vultos, quietudes,

Qu’esvoejam nas cinzas do vil tempo

Abraçados nas asas desse vento

Que sopra intensamente, amiúde...

Ouço a valsa das horas, melodia

Que me arrasta aos teus pés, ó desventura

Pelas ruas dos quérulos, escuras

Nos casarios mortos d’alegria...

Ela é a mais triste que já ouvi

Aquela que revolve meu coração

Varrendo suas histórias do passado...

Vão-se já os meus dias, pois eu morri

Trancado pelos quartos da emoção

D’amar-te, mas, não tê-la ao meu lado...!

Aarão Filho.

São Luís-Ma, 07 de Fevereiro de 2011.

republicação: 11/05/2011

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 11/05/2011
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