INTROMETIDA!

Peço-te perdão pelos versos que te faço

Pelos meus olhos velados que vazam prantos

A mão teimosa que num sonhado abraço

Vai desenhando letras de amores tantos

Por invadir-te a noite em pensamentos

E no escuro de sombras amedrontadas

Ir buscar-te a voz, face em fimamentos

Astros sem rastros, estrelas afugentadas.

Por esta alma sôfrega que a ti beija

Tropeçando passos de rosas desfolhadas

Tímida pétala, do galho, afanada

Perdão à minha poesia embriagada

Trôpega saliva,sal no beijo me deixas

Se esvaindo em versos de vazio e queixas.

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 10/05/2011
Reeditado em 15/05/2011
Código do texto: T2961951