Para minha mãe
PARA MINHA MÃE
(Julieta Antonio da Rocha
falecida subitamente na manhã
de 6 de março de 1958, aos 37 anos.)
Esta luz que permeia a minha mente
É a mesma que ilumina a minha face.
Mas o seu rosto, oh mãe, ficou latente,
Como se o tempo ainda não parasse.
Oh, minha amada mãe, canto silente!
Amor preciso, como se eu sonhasse,
Sinto-a a cada instante mais presente,
Como se de uma nuvem levitasse.
Mãe a gente conhece pelo cheiro,
A gente pinta e escreve com carinho:
– Mãe só amor sincero e verdadeiro.
Apenas trinta e sete anos de idade!
Nesse tempo aprendi aqui sozinho
Que amor de mãe não morre na saudade!
Belo Horizonte, 8 de maio de 2011