CONFISSÃO
Perdoa esta alma tão pobre... Tão pequena,
Que vive sobre a poeira da estrada terrena,
E não percebe as flores ao lado do caminho.
Perdoa teu filho que não percebe as flores,
E que ignora irmãos que sentem as dores...
De verdadeiros traumas e fortes espinhos.
OH! Deus, Bondoso Pai, a quem rogo,
Tu que sustenta entre as mãos azul esfera;
Perdoa-me pelas vezes em que interrogo:
Meu Deus! Vai durar muito esta espera?
Perdoa estes olhos que às vezes cegam,
Diante dos próprios pecados e escombros;
Pobres olhos que às vezes não enxergam...
Tantas graças a jorrar sobre meus ombros!