CONFISSÃO

Perdoa esta alma tão pobre... Tão pequena,

Que vive sobre a poeira da estrada terrena,

E não percebe as flores ao lado do caminho.

Perdoa teu filho que não percebe as flores,

E que ignora irmãos que sentem as dores...

De verdadeiros traumas e fortes espinhos.

OH! Deus, Bondoso Pai, a quem rogo,

Tu que sustenta entre as mãos azul esfera;

Perdoa-me pelas vezes em que interrogo:

Meu Deus! Vai durar muito esta espera?

Perdoa estes olhos que às vezes cegam,

Diante dos próprios pecados e escombros;

Pobres olhos que às vezes não enxergam...

Tantas graças a jorrar sobre meus ombros!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 04/05/2011
Reeditado em 27/04/2022
Código do texto: T2949804
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