Viajante do tempo...
Tanto tempo faz, que não te vejo.
Eu ainda estava dentro de um berço.
Quando vi a estrela que rebrilha...
Ela está tão jovial, e casta, ainda.
Tanto tempo foi desenrolando-se ao vento.
E as páginas amareladas, são um relicário.
Minhas pernas esticaram-se em poucos minutos.
Se o espaço é relativo no tempo...
Viajar por entre córregos, ainda ribeiros...
Ser uma gota de orvalho, e não esquecer da lua.
Ter uma estrela, e um satélite a meu dispor...
Na penumbra de um eclipse, lembrar do Zeppelin...
Nunca esquecer da flor, contemporânea...que implora...
Por sentir o frescor de mais um dia...