Nesta Tarde

Nesta tarde, seu amor é o meu descanso,

Revestido de uma força insensata.

Cru, por si só, até parece um balanço,

De um poeta solitário numa serenata,

Decretado vorazmente numa ata,

Com um pudor d’alma quase me canso,

O seu regozijo, meu amor desata,

Perdido como sempre, outra vez danço.

Ainda sim um guia, guia-me só,

Por onde quer que o vento me leve...

Levanto do meu tormento, ora sofredor,

Para lhe mostrar que não tenho mais dó,

O amor me vez entender que ninguém me deve,

Somente eu pagarei com meu suor...

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 01/05/2011
Código do texto: T2942743
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