Soneto da Voz que se cala.

Nesses desencontros que as vidas percorrem

Secam as belas rosas silenciosamente.

Caminho entre a terra tristemente.

Lamentando os nossos amores que morrem...

Agarro-me as pedras desgastadas que sobraram

Pois se perde o que construímos com tanto amor

Por que tudo se vai, e o que resta sempre é a dor

Sufocando os corações dos que amaram?

Sem entender sigo sem rumo na plena abstinência

Porém me canso desta bendita “inocência”

Que não nos deixam ir além de nosso ego.

E por entre meus caminhos tortuosos

Sonho com amores virtuosos

ao murmúrio da minha calma voz que se cala.

ladyjady
Enviado por ladyjady em 01/05/2011
Código do texto: T2942240
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