AOS AMIGOS DO RECANTO

Aos amigos do Recanto

Do silêncio nocturno me levanto

Por entre os vidros das janela

Olho o nevoeiro de denso manto

Que minha esperança cancela

E dos confins do meu canto

Na Beira Alta junto a Castela

Saúdo os participantes do Recanto

Que hoje estarão de sentinela

Pois cada um é um amigo

Cujo saber e amizade mendigo

Com palavras efusiantes

E embora seja velho demais

Quero beber dos mananciais

Que deles jorram, abundantes.

Alberto Carvalheiras
Enviado por Alberto Carvalheiras em 17/11/2006
Código do texto: T294064