Soneto heróico
No mar jazem homens feito heróis
Lúgubre ausência, vil morte
Enlutada é, triste consorte
Admoestados ventos, castram sóis
Navegadores que a vida deram
Para conquistar outras paragens
Cheiros intensos, aves, aragens
Lugares, povos que enalteceram
O soneto veste-se de louvor
Sublime o acto que lhe assiste
Na arte, história que persiste
Mapa de sangue feito de amor
Cantam-se hinos de saudade
De pé, aplausos, posteridade