Soneto
Já não me importo em sucumbir
A esta vida tão sem sabor
Por tanto tempo que te quis
E não pude guardar teu amor
Sozinho, uma vez mais sozinho
Como sempre fui agora estou:
Abandonado no caminho.
-Não pude guardar o teu amor
Agora o tempo inteiro é pranto
E a vida um vazio de esperança
(Não pude guardar o teu amor)
Vivo um momento, eterno espanto
Preso sempre à tua lembrança
-Vivo em eterna dor de amor