TEATRO DA VIDA

TEATRO DA VIDA

Puxo o véu do ferro que humilha,

Desmascaro o azar da máscara,

Enfrento sanguinário férrico,

Desfaço a aura escura que fervilha.

Arranco a carranca que fulgura,

Fuzilo com olhos de metal,

Pra exterminar a criatura,

E o embaraço do teatro da amargura.

Canso, descanso, penso, continuo,

A luta desvairada ao mascarado,

Vou fundo na alma não recuo.

Com ferro me debato em ânimo,

Quase venço o imenso calor envolvida

Me largo, me entrego ao anônimo.

Zastra
Enviado por Zastra em 29/04/2011
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