A Lagoa do Barro
Num imenso terreno do Cândido,
Que a Lagoa do Barro ficava.
Sempre esse terreno era invadido,
Quando a Lagoa transbordava.
Pois com o rio ela se encontrava,
Deixando muitos peixes perdidos.
E quando toda a água baixava,
Eram eles, os alvos perseguidos.
Que para todos, seria o único alimento.
Naquele sertão seco e quente;
Portanto raro era este momento.
Que era aproveitado tão sorridente,
Acompanhado pelo fraco vento...
Que soprava em cada diligente.
Inspirado nas conversações com Julia Lopes de Figueiredo Béda “Mainha”, Dedicado à memória de Cândido de Figueiredo Béda.