PERGUNTA AO SILÊNCIO

PERGUNTA AO SILÊNCIO

Indago a voce que apresentas degredo
Da alma ainda mais quando gritas mudo
Calado permanece e em teu segredo
No que contrais indiferenças a tudo.

Porque cessas? Grite e põe-te ao apego!
Neste silêncio acaso é fonte teu escudo?
Descansa neste momento se aconchego
Dormes tranquila e na paz, pois te saúdo!

Não ouço tua voz e me dói esta mudez
Destina-me a tua ingratidão ou o pudor?
Quisera falar de amor tendo-a a nudez

Quisera tocar esta nudez ao galho na flor
Meu doce distingue bem a embriuaguez
Quando ve-se embalada por teu galanteador.

Barrinha,29 de abril de 2011 - 7horas,41m.



antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 29/04/2011
Reeditado em 29/04/2011
Código do texto: T2937866
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