O ÓCIO DA NOITE

Quando a noite cai no ócio sombrio

E no céu estrelas apagam-se tristonhas

Ficam apenas cinzas nuvens bisonhas

E minha pele sente o lúgubre frio.

Os mistérios da escuridão que furta

Os anseios d´alma de vida carente

E tudo que a tétrica noite faz e sente

Urde um liço e a tristeza surta...

A minha pele que enrugada do atrito

Da espera de infinda noite sem luar

Pelo frio fustigante da tristeza.

E a longa espera de tanto esperar

Pela luz da aurora e sua grandeza

Trará de novo o azul desse céu bendito.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 28/04/2011
Código do texto: T2936554
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.