NO PERGAMINHO DO CÉU...

Venha, sente-se aqui do meu ladinho

E o ombro devagar encosta ao meu.

Cole sua cabeça de mansinho

À minha face e sinta que ascendeu

De nós um sentimento, no caminho

Do sonho e da poesia, e fez nosso eu

Interior poetizar, no pergaminho

Do Céu: belo soneto meu e seu.

Um soneto em que o olhar direcionado,

Ao inclinar cabeças, pro infinito

Vê em todas estrelas nossos olhos...

Um soneto em que o Amar apaixonado

De destinadas almas faz bonito

Cada verso a despir nossos refolhos...

(Alexandre Tambelli, para Carla, São Paulo, 21 de junho de 2008 - 19:11h).