A PENAS
Era uma pluma leve como a pena;
era uma pena dura de roer.
Era a agressão forte que depena,
feita a bico de pena, por prazer.
Era uma linha a dirigir a pena,
era uma pena inútil, sem saber.
Era uma pauta rica, ainda em cena,
a leve pluma além do mesmo ser.
Era uma pena de ave, morta ao lado,
era o pio do filhote abandonado,
no apelo por alguma intervenção.
Era bem como as coisas todas são:
efêmeras, penosas, passageiras.
–As penas voam leves, sem fronteiras.
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