Vivendo a esmo
Onde anda tua paz?
Porque berras ao mundo impropérios?
Porque de tua beleza fazes mistério
Porque não te vejo a sorrir mais?
Tem tudo o que precisas e o que faz
É dar do teu veneno em desvarios
Que vem de pensamentos doentios
Dizendo o que ao teu ego mais apraz
Me diga: onde anda tua paz?
A paz que tu defendes em altos brados
Que deixa enfatizada em teus recados
Mas que tem tanta mágoa por detrás.
Me diga, mas não minta a ti mesmo
Pois quem mente pra si vive a esmo.