Amor, Espera-me

Às vezes tu chegas de madrugada,

senta-te à beira da cama e me espia.

E de repente a tua mão gelada,

desliza sobre o meu corpo que dormia.

Então, desperto-me e te digo: - Amada!

enfim vieste trazer-me alegria?

Abro meus olhos e não vejo nada:

está comigo só a melancolia.

Levanto-me e depressa pego a mala

e corro para abri-la lá na sala,

onde há mais claridade que no quarto.

Procuro, até que encontro sua foto,

beijo-te, abraço-te e faço voto:

Amor espera-me que logo eu parto!...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 27/04/2011
Reeditado em 12/06/2014
Código do texto: T2933407
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