Obscura manhã
A bruma se escura sutil na manhã
Vagando silente exposta ao nascer
Preenche lacunas temor a envolver
Anunciando furtivo um véu leviatã
Cegando os olhos em febre terçã
Branco agride infundo amanhecer
Negra a fumaça insiste o esconder
Cinzas assombram o novo amanhã
Espectro em tons que dilui esse mal
Doura ao infecto do infame imortal
Prostra o raiar em findar torpe breu
Prospecto corpo entorna esse cabal
Extirpa o intruso em deforme letal
Triunfa o teu dia que a noite jazeu